quinta-feira, 27 de agosto de 2015

V Seminário Nacional de Gênero e Práticas culturais


O V Seminário Nacional Gênero e Práticas Culturais é fruto do amadurecimento da parceria acadêmica entre a Universidade Federal da Paraíba (UFPB), a Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) e a Universidade Estadual do Ceará (UECE). Após avaliações empreendidas pela comissão organizadora e reflexões oriundas de outros eventos da área de Ciências Humanas e Sociais Aplicadas, apresentamos esta quinta edição, como um esforço coletivo para conhecer e socializar a produção intelectual desse campo de conhecimento, a partir da temática central: Feminismos, cidadania e participação política no Brasil.
Em virtude do aniversário de 80 anos da conquista do voto feminino no Brasil, comemorado em fevereiro de 2014, optou-se por definir a temática central desta quinta edição de Feminismos, cidadania e participação política. Faz-se necessário salientar que a constituição de 1934, sancionada durante o governo do então presidente Getúlio Vargas, não traria apenas um novo papel a ser exercido pelas mulheres, de eleitora ou elegível, mas a possibilidade de novas existências. Ainda há, no entanto, muita luta pela frente, dentro e fora da política partidária. 
Desta vez, o  evento propõe a reflexão sobre os processos sociais que têm convertido as diferenças sociais em fontes de discriminação e desigualdades, estimulando o diálogo entre diversas epistemologias contemporâneas (pós-modernas, pós-estruturalistas, feministas, teoria Queer, Estudos Culturais, Estudos Subalternos) que refletem sobre a forma como tais processos de diferenciação são construídos.
Uma segunda preocupação que orienta a realização do evento é a criação de espaços de diálogo entre os saberes da academia e movimentos sociais cujo campo de atuação é perpassado pelas questões abordadas. Trata-se de articular tais saberes para identificar como o ato de instituir o diferente como periférico, deficiente e desigual alimenta a capacidade regenerativa do sistema dominante, pela subsunção das diferenças a modelos homogeneizantes, que utilizam as diferenças como meros fragmentos, produzindo, a partir destas, sistemas de classificações, segmentações e fronteiras compactas e homogêneas. Tem-se assim um contexto que demanda a (re)invenção de estratégias políticas, capazes de subverter esses modos de vida, potencializando diferenças e singularidades e articulando espaços  que desafiem limites impostos pelo sistema em prol de uma democracia que garanta a convivência e assegure direitos sem negar as diferenças.
No início da segunda década do século XXI, em nosso país, tal como no resto do mundo, os estudos acerca da problemática gênero e práticas culturais têm contribuído significativamente para a expansão teórica reflexiva, possibilitando entender as  transformações constitutivas de relacionamentos e estilos de vida em uma determinada época e espaço.  Nesse sentido, a realização e a promoção do intercâmbio de experiências entre estudiosos de diferentes instituições e regiões do país, a partir da década de 1970 (cenário de importantes lutas e conquistas), têm tratado, pois, do reconhecimento da histórica dimensão da desigualdade e exclusão sociocultural até então não trabalhada no âmbito acadêmico, sobretudo, em relação às, assim denominadas, minorias. A esta condição inovadora que se consolidou, ressalte-se que, nas últimas três décadas, foram produzidos nos Movimentos Sociais, nas Organizações Não-Governamentais e em outras instâncias da sociedade civil, inúmeros trabalhos, experiências, práticas, vivências e enfrentamentos, bem como monografias, dissertações e teses nos diversos Programas de Pós-Graduação, com destaque para áreas de conhecimento da Educação, Letras e Ciências Humanas.

Dessa forma, na ordem temática que se propõe o referido seminário, é importante enfatizar que a categoria gênero é uma categoria relacional, isso quer dizer, por um lado, que os gêneros se definem na relação com o outro, e por outro lado, sendo um aspecto das relações sociais e culturais de poder e de subjetivação, o gênero se articula com outros tipos de relações sociais - geração, raça, etnia, classe, profissão, sexualidade - de maneiras cada vez mais diversas, indicando novos sentidos e perspectivas de integração em relação à condição humana. Portanto, face às exigências de uma nova realidade, a realização do respectivo evento revela o compromisso dos organizadores em propor a continuidade e a ampliação das reflexões e discussões teórico-metodológicas e pesquisas dos temas aqui tratados, relacionados à problemática de gênero.

terça-feira, 18 de agosto de 2015

Livro Retratos da Leitura no Brasil

Em 2009, enquanto cursava as disciplinas do Mestrado Acadêmico em Linguística, no Proling [ Programa de pós-graduação em Linguística, em João Pessoa - PB], tive a oportunidade de conhecer o projeto realizado apoiado pelo instituto Pro-livro, com intuito mais que mercadológico, e além, o de  garimpar os gostos e a condição atual do brasileiro e suas leituras a fim de, através dessas informações, orientar programas para uma inclusão cultural da população do Brasil.

Agora em , foi lançado o terceiro livro de Retratos da Leitura no Brasil e oferece uma visão ainda mais atualizada das leituras do povo brasileiro.

É disponibilizado na imprensa Oficial de São Paulo, estando disponível para baixar no site e agora disponibilizo pra vocês aqui também.

Para nós professores e educadores, que trabalham primordialmente a língua e suas facetas, é uma obra de rara importância. Recomendo a leitura.

terça-feira, 11 de agosto de 2015

Linguistas no Cientistas do Brasil





José Luis Fiorin, nesta entrevista à TV Cultura, passeia com fluidez entre a história e a importância dos estudos linguísticos para questões relativas ao ensino de Língua Portuguesa, além de tratar tangencialmente de metodologias para o ensino. Responde ainda à pergunta da entrevistadora no que diz respeito ao seu gosto pela leitura, qual seu livro preferido [se é que existe apenas um] e o professor cita Machado de Assis, Guimarães Rosa, Manuel Bandeira, Drummond, José de Alencar, entre tantos autores da literatura brasileira.



 Na segunda parte do programa, outros linguistas convidados, Eduardo Guimarães, da Universidade Estadual de Campinas e Esmeralda Vailati Negrão, da USP, falam sobre a linguística que busca os universais da língua, o trabalho de Chomsky e a teoria Gerativa, os trabalhos comparativos ressurgindo com a gramática gerativa e a procura dos parâmetros gerais da Língua.

Na terceira parte, os linguistas são perguntados sobre a origem das línguas, o que é uma família de línguas e se existe uma língua-mãe de todas línguas do mundo. Para estas peguntas, fala-se no Indo-europeu como a língua-mãe de todas as línguas românicas e neo-latinas como as que são faladas hoje, o português, o espanhol, o francês.

Trata-se ainda de questões políticas e históricas do português do Brasil com o caso da língua geral e a catequização dos índios. 

E no último bloco, é explicada a diferença existente entre o português falado no Brasil e em Portugal.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Evento sobre leitura, alfabetização e neurociências

3ª JORNADA NACIONAL DE ALFABETIZAÇÃO
3ª JORNADA DE EDUCAÇÃO, LEITURA E NEUROCIÊNCIAS
11ª JORNADA DE ALFABETIZAÇÃO

Data: 2 a 4 de setembro de 2015
Local: Universidade Federal do Rio Grande do Norte, Natal/RN
Atrações: Conferências, Mesas Redondas, Minicursos, Sessões Coordenadas de Trabalhos de Pesquisa e Sessões Livres de Pôsteres com publicação na forma digital do Livro de Resumos dos trabalhos selecionados para apresentação.
Objetivo: Contribuir para a discussão dos desafios brasileiros na área da alfabetização, com destaque para as discussões sobre a interação entre a decodificação, a compreensão leitora, a produção escrita e a ciência.

PALESTRANTES
Linnea Ehri - José Morais
Alina Galvão Spinillo - Angela Chuvas Naschold  - Antonio Pereira
Claudia Cardoso Martins - Fernanda Viana - Jane Correa - Leonor Scliar Cabral
Maria da Graça Pinto - Maria Regina Maluf - Vera Wannmacher Pereira

segunda-feira, 3 de agosto de 2015

Hipertexto 2015 em Recife

As inscrições do 6º Hipertexto foram prorrogadas até 15 de setembro mantendo o mesmo preço.

 Valores com oficina
ModalidadeValor até  10 JUL 2015Valor após 10 JUL 2015
Apresentador de trabalhoR$ 300
Pôster digital (graduandos)R$ 120
Inscrição sem apresentação de trabalhoR$ 100

Valores com oficina

ModalidadeValor até  10 JUL 2015Valor após  10 JUL 2015
Apresentador de trabalhoR$ 360
Pôster digital (graduandos)R$ 180
Inscrição sem apresentação de trabalhoR$ 160



Chamada
Data


Abertura das inscrições
10 de abril de 2015

Encerramento das inscrições 
15 de setembro de 2015 ou enquanto houver vagas. 

1ª Chamada para inscrições 
Até 30 de junho de 2015 

Prazo final de descontos nas inscrições 
10 de julho de 2015 

2ª Chamada para inscrições 
Até 15 de setembro de 2015 

Inscrições para o Prêmio Hipertexto 
Até 15 de setembro de 2015 

Chamada para envio dos trabalhos 
30 de setembro até 30 de novembro de 2015 

Chamada para lançamento de livros 
Até 20 de outubro de 2015 

Realização do Simpósio Hipertexto
7 e 8 de dezembro de 2015